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A Marquesa de Marvila

Aqui não se aprende nada... Lêem-se coisas escritas por mim, parvoíces na maioria das vezes mas sempre, sempre verdades absolutas (pelo menos para mim).

Razões para comermos castanhas

Chegar ao computador e dar de caras com uma boa notícia! Pessoa lúcida e sábia este doutor, Benzódeus!

É de doutores assim que este mundo precisa. Ando há canos a dizer que as castanha é do melhor de há, ninguém acredita em mim... pois então leiam, masé

Razões para comermos castanhas, pessoas!

Só por isso amanhã vou assar castanhas... outra vez! 

Castanha assada em casa... que maravilha!

Malta de sorte é o que vocês são... não terão de aturar o meu mau humor durante uma semana... já foram agradecer ao Universo? Ide, ide que ele merece!

Atãomazatão, não é que a vossa Marquesa (quem me segue no Instagram já sabe... pumbas!!! Vão buscar!) conseguiu comprar e comer castanhas!!! Oh Yeaahhhh!!!! E estavam deliciosas... estar com uma dor de estômago não tem nada a ver com as castanhas que comi, ok?... 

As castanhas estavam deliciosas, saborosas, maravilhosas, deliciosas (já disse?!.. pronto, se já disse já disse...)... só que eu não comi apenas 8... 8 castanhas, senhores?!?... onde é que já se viu?... eh pá, estava-se mesmo a ver que não iria ser possível, num éi?!... 8.... aahahhahahahahahahhahahahahahahhahaha!!!!! 8.... ai, senhores!!! É só rir... 8...

Mas também não jantei! Por isso as calorias foram todas à base da castanha... No dia seguinte vomitei (a síndrome também me dá para isto, catano!)... vomitei mas não botei cá pra fora nem uma castanha, mas eu sou parva ou quê?!... vomito, mas vomito com selecção do que vem ou não para fora... e as castanhas são demasiado preciosas para serem vomitadas, estamos de acordo?... ainda bem!

Assim sendo, é esperar pelo próximo fim-de-semana para comer mais castanhas!!

É só comprar, dar-lhes um golpe, botar no forno com sal (muito salzinho), forno no máximo e esperar que fiquem assadinhas... e depois comer! Já aqui têm a receita e tudo!

Doctor, I have a Pain...

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Pois que esta semana fui experimentar uma novidade para a minha saúde... A ver se me ajuda!
Medicina Ayurvédica (aqui está uma palavra difícil "comó raio" de dizer... pelo menos para mim). E nunca sei se diz Ayurvédica ou Ayurveda. Alguém pode iluminar esta pobre alma?

 

Esta abordagem faz-me sentido, como aliás qualquer abordagem que modifique hábitos alimentares nocivos e nos promova a saúde. Bem, eu resolvi experimentar esta.

 

A consulta teve a sua graça... o sr. doutor é mesmo indiano, da Índia e tudo e não fala português... Ah, dizem vocês, mas deve falar inglês... Fala! Com certeza que fala e tenho quase a certeza absolutinha de que fala muito bem inglês. Aliás eu percebi tudo o que ele disse (sou esperta "comó raio" - tenho a sensação de que já utilizei esta expressão algures). Então, dizem vocês novamente, qual o problema? Como diria uma queridaamigafofabloguerócoiso, o problema não é ele sou eu! É que eu sou gaja para perceber tudo e tudo e tudo em inglês, mas falar é que "tá quieto", em compensação consigo a proeza (já pouco vista pelo nosso país) de falar muito bem português. E tenho orgulho no meu português! Mas mesmo assim, pelo sim pelo não, mais que não seja para que o senhor doutor não tenha de deixar a Ayurvédica e tomar um xanax, talvez não seja má ideia ir praticar o meu inglês... Só não sei se vá para a Baixa de Lisboa ou se vá para uma escola de línguas. É que vocês não acreditam, mas eu não só percebo tudo como até consigo fazer traduções... falar é que "tá quieto" (acho que já utilizei esta expressão algures).

 

Bem, vamos "masé" ao que interessa que vocês não estão interessados na minha dissertação sobre onde e como praticar o meu inglês. Digo eu!

 

Então, lá estava eu e explicar em inglês, claro, os meus sintomas (ahahahahahhaha, lindo!) e os exames (ahahahhaha, de chorar!) e os diagnósticos (ahahahahha!!! Hilariante!) e os medicamentos (ahahahaha!!!! Tinha graça se não fosse embaraçoso, diria mesmo dramático!). E lá nos entendemos. Diz que a Ayurvédica dá serenidade! Confere! Deve ter sido por isso que o doutor não desatou a rir na minha cara, num primeiro momento, e não se descabelou, num segundo momento.

 

Depois de tudo devidamente explicadinho, depois das perguntas devidamente respondidas, lá saí com um plano alimentar todo catita.

 

Catita é o melhor que consigo para descrever o regime quase nazi de restrição alimentar a que me vou sujeitar.

 

Se eu já não como nem carne nem peixe, se juntarmos a esta minha opção tudo o que não posso comer, vou passar a alimentar-me de água. A boa notícia é que posso comer... ta-na-na-nammmm (ler com música de suspense como fundo)... Castanhas!!! Oh Yeah!!! (ler com foguetes e fogo de artifício de fundo), só não posso barrá-las com manteiga (mas porquê, senhores? Porquê que não nos podemos ficar pelas boas notícias?... Buáááááá - ler comigo a chorar como fundo). Isto funciona mais ou menos assim:

Doutor: - Pode comer castanhas!

Eu: - Yes!!! Good! Very nice - oh eu a escrever inglês.

Doutor: - Mas.... (After a but always comes a shit - oh, outra vez, viram?) Mas... não pode comer manteiga! Nenhuma! Nem vegetal! Só Ghee (Não perguntem! Pesquisem!).


E pronto, a conclusão a que chego é que, para além de falarem em inglês, os médicos indianos são como os médicos portugueses, peritos em acabar com a festa! Desmancha prazeres!

 

E agora a minha vidinha vai ser assim... um pouco mais triste... a vida sem castanhas com manteiga não é mesma coisa... mas espero que com menos dores, com mais energia e, claro, mais magra e "boua" (ler com pronúncia de grunho), que esta m**rd*a desta síndrome também há-de servir para alguma coisa de jeito! Há que ver sempre o "bright side of life".

 

Mais tarde falar-vos-ei de como está a correr este meu périplo pela Ayurveda.

 

E por aí, já alguém experimentou a medicina Ayurveda? Podem dar opinião, please?

 

*Este post teve a preciosa colaboração do Google Tradutor!... É mentira! Eu ainda consigo escrever estas coisitas em estrangeiro... Mas pensando bem tenho pena! Eles devem pagar bem!