Pois que esta semana fui experimentar uma novidade para a minha saúde... A ver se me ajuda!
Medicina Ayurvédica (aqui está uma palavra difícil "comó raio" de dizer... pelo menos para mim). E nunca sei se diz Ayurvédica ou Ayurveda. Alguém pode iluminar esta pobre alma?
Esta abordagem faz-me sentido, como aliás qualquer abordagem que modifique hábitos alimentares nocivos e nos promova a saúde. Bem, eu resolvi experimentar esta.
A consulta teve a sua graça... o sr. doutor é mesmo indiano, da Índia e tudo e não fala português... Ah, dizem vocês, mas deve falar inglês... Fala! Com certeza que fala e tenho quase a certeza absolutinha de que fala muito bem inglês. Aliás eu percebi tudo o que ele disse (sou esperta "comó raio" - tenho a sensação de que já utilizei esta expressão algures). Então, dizem vocês novamente, qual o problema? Como diria uma queridaamigafofabloguerócoiso, o problema não é ele sou eu! É que eu sou gaja para perceber tudo e tudo e tudo em inglês, mas falar é que "tá quieto", em compensação consigo a proeza (já pouco vista pelo nosso país) de falar muito bem português. E tenho orgulho no meu português! Mas mesmo assim, pelo sim pelo não, mais que não seja para que o senhor doutor não tenha de deixar a Ayurvédica e tomar um xanax, talvez não seja má ideia ir praticar o meu inglês... Só não sei se vá para a Baixa de Lisboa ou se vá para uma escola de línguas. É que vocês não acreditam, mas eu não só percebo tudo como até consigo fazer traduções... falar é que "tá quieto" (acho que já utilizei esta expressão algures).
Bem, vamos "masé" ao que interessa que vocês não estão interessados na minha dissertação sobre onde e como praticar o meu inglês. Digo eu!
Então, lá estava eu e explicar em inglês, claro, os meus sintomas (ahahahahahhaha, lindo!) e os exames (ahahahhaha, de chorar!) e os diagnósticos (ahahahahha!!! Hilariante!) e os medicamentos (ahahahaha!!!! Tinha graça se não fosse embaraçoso, diria mesmo dramático!). E lá nos entendemos. Diz que a Ayurvédica dá serenidade! Confere! Deve ter sido por isso que o doutor não desatou a rir na minha cara, num primeiro momento, e não se descabelou, num segundo momento.
Depois de tudo devidamente explicadinho, depois das perguntas devidamente respondidas, lá saí com um plano alimentar todo catita.
Catita é o melhor que consigo para descrever o regime quase nazi de restrição alimentar a que me vou sujeitar.
Se eu já não como nem carne nem peixe, se juntarmos a esta minha opção tudo o que não posso comer, vou passar a alimentar-me de água. A boa notícia é que posso comer... ta-na-na-nammmm (ler com música de suspense como fundo)... Castanhas!!! Oh Yeah!!! (ler com foguetes e fogo de artifício de fundo), só não posso barrá-las com manteiga (mas porquê, senhores? Porquê que não nos podemos ficar pelas boas notícias?... Buáááááá - ler comigo a chorar como fundo). Isto funciona mais ou menos assim:
Doutor: - Pode comer castanhas!
Eu: - Yes!!! Good! Very nice - oh eu a escrever inglês.
Doutor: - Mas.... (After a but always comes a shit - oh, outra vez, viram?) Mas... não pode comer manteiga! Nenhuma! Nem vegetal! Só Ghee (Não perguntem! Pesquisem!).
E pronto, a conclusão a que chego é que, para além de falarem em inglês, os médicos indianos são como os médicos portugueses, peritos em acabar com a festa! Desmancha prazeres!
E agora a minha vidinha vai ser assim... um pouco mais triste... a vida sem castanhas com manteiga não é mesma coisa... mas espero que com menos dores, com mais energia e, claro, mais magra e "boua" (ler com pronúncia de grunho), que esta m**rd*a desta síndrome também há-de servir para alguma coisa de jeito! Há que ver sempre o "bright side of life".
Mais tarde falar-vos-ei de como está a correr este meu périplo pela Ayurveda.
E por aí, já alguém experimentou a medicina Ayurveda? Podem dar opinião, please?
*Este post teve a preciosa colaboração do Google Tradutor!... É mentira! Eu ainda consigo escrever estas coisitas em estrangeiro... Mas pensando bem tenho pena! Eles devem pagar bem!