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A Marquesa de Marvila

Aqui não se aprende nada... Lêem-se coisas escritas por mim, parvoíces na maioria das vezes mas sempre, sempre verdades absolutas (pelo menos para mim).

O carro saiu do internamento... já os Aifones....

Todos com palpitações e achaques nervosos por nada saberem de vossa Marquesa vai pra lá de uns dias, certo? Nada temam, voltei! Ou melhor, tenho andado sempre por aqui a ler-vos.

Então e a cena do carro e as mini-mini-férias no Alentejo?... Perguntam vocês em ânsias. Eu respondo:

O carro lá ficou fino ao fim de 2, penosas, semanas de internamento. Teve alta há 1 semana... depois de muito ponderarmos, de termos feito cálculos matemáticos bastante precisos, de termos feito um refendo, um estudo sociológico e tudo e tudo (tudo menos verificado o estado do tempo, ó caraças...) lá resolvemos ir todos juntos, menos a diaba que foi para o seu campo de férias, por aí fora até ao Alentejo (onde ficámos 2 dias depois tivemos de vir trabalhar 2 dias e voltámos mais 3 dias para dormir e comer e trazer de volta as aspirantes que tinham lá ficado com os avós).

Ai que fixe!!! Então carro pronto e mini férias no Alentejo, que maravilha... Mas depois acontece isto:

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É, isto é mesmo o que parece! Um Aifone, completamente partido (e "colado" com película aderente para não se desfazer todo e eu não me cortar)... Cai ao chão e eu ouço.... trásssss... e digo: Já está!... depois levei as mão ao dito telemóvel, pousei-o e levei as mãos à cabeça e assim fiquei, incrédula, atónita, chocada por tempo indeterminado (ainda estou!... esta vai ser de difícil recuperação)... mas a minha mãezinha tinha-me emprestado um livro para ler, para a malta aprender a relativizar as cenas e a não dar importância àquilo que não tem muita importância (o pior é que tem, caraças) e eu resolvi colocar os ensinamentos em prática, não chorei, não gritei, respirei fundo e, resignada, fui buscar a película aderente... e a vida seguia calma pelo Alentejo, com um frio do catano (só fomos à praia 2 vezes e ambas de apenas 1 hora e só mesmo para não dizermos que não tínhamos ido... parecia mal!), e eu zen a aceitar que o meu querido Aifone estava aleijado, e antes isso do que dois Aifones assim....

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Protantus, é isto!... a modos que não tenho mais a dizer... a não ser, raisparta, ó caraças, f****d***-se!!!

Ps: Conclusão: o Marquês é uma pessoa solidária... 

 

 

Fauna e, pouca, flora no metro de Lisboa!

A fauna no metro deveria ser objecto de estudo aprofundado... teses e teses de doutoramento deveriam ser feitas sobre o tema... Já a flora é bastante mais pacífica dado que não existe de todo no metro!

A malta vai sossegada da sua vidinha no metro (tem dias), e eis que chega a hora de sair... o metro até nem vai muito cheio mas a saída é naquelas paragens em que sai toda a gente então forma-se um aglomerado de pessoas a aguardar que as portas se abram... hoje, até nem foi o dia de estarem todos os que querem entrar na carruagem a impedir a saída dos restantes... hoje o caso era mais patético curioso... ora atentem, à minha frente vai um exemplar da fauna metropolitaniana... uma sujeita que vai-a-jogar-um-jogo-no-telemóvel-que-não-pode-largar-nem-um-segundo-sob-pena-de-perder-o-jogo-e-toda-a-gente-sabe-que-a-vida-do-planeta-e-da-humanidade-depende-da-vitória-naquele-jogo... ufa, cansei-me!... pois dá-se o caso que a sujeita não é multitasking... a sujeita não consegue mexer as perninhas ao mesmo tempo que joga o seu joguinho idiota, não!!! A sujeita bloqueou as perninhas enquanto mexia os dedinhos a clicar que nem uma louca (louca é muito mais dramático do que maluca) o ecrã no seu telemóvel com todo o seu sistema nervoso central conectado com a hipótese de perder o jogo e acabar com a humanidade naquele preciso momento... e dá-se o momento em que a malta que está atrás dela começa a espumar pela boca e a querer empurrar e a malta que quer entrar está prestes a pregar-lhe uma rasteira de forma a que a merda porra (não melhorou, eu sei! Pelo menos é calão e não asneira) do telemóvel vá parar à linha do metro e se acabe de vez a porra do joguinho idiota fofinho.... pior que isto seria (como assisto quase sempre que ando de metro) a porrasinha do joguinho ter sonzinho... e aí vai a malta em modo desesperado, quase em transe, de tal maneira que aposto os meus dois rins que se alguém perguntasse a resposta seria unânime: Deixem acabar a humanidade!... assim como assim uma humanidade em que as pessoas no metro jogam joguinhos parvos com som e empatam a saída dos outros por causa do joguinho, não merece viver!

Senhores do metro substituam a fauna pela flora, por favor... pelo menos as plantas são muito mais civilizadas, catano!